A seguir, a
entrevista.
Qual a principal
experiência que
ficou com O
Filme dos
Espíritos?
O Filme dos
Espíritos
foi para nós uma
universidade de
cinema, já que
se tratava de
nossa primeira
experiência,
aprendemos a
fazer com mais
qualidade, e, o
principal,
aprendemos o que
não devemos
fazer. Cinema é
uma arte; é
preciso
respeitá-la como
tal. Entendemos
a partir dessa
primeira
empreitada
cinematográfica
que nossos
filmes podem e
devem trazer a
doutrina dos
Espíritos na
narrativa, e em
nossos filmes
sempre existirá
um pouco de
doutrinação na
trama, mas de
forma alguma
podemos deixar
de lado a missão
de entreter e
emocionar;
afinal trata-se
de uma arte.
Aprendemos muito
sobre roteiro,
inclusive.
Há novidades
para contar ao
público para os
próximos meses?
Estamos montando
nosso segundo
longa-metragem,
intitulado
"Causa e
Efeito", em cuja
trama contamos a
história do
policial Paulo,
um homem que
tinha uma vida
tranquila quando
um motorista
alcoolizado
atropela e mata
sua esposa e
filho. O
desdobramento da
trama traz
muitas
surpresas.
Também estamos
trabalhando na
pré-produção de
nosso primeiro
documentário:
"Nos Passos do
Mestre", com
filmagens em
Israel, Egito,
Turquia e
Brasil. O
documentário vai
mostrar a
essência da
doutrina cristã
e a importância
de certos
acontecimentos
históricos do
Cristianismo,
alguns inclusive
que foram
modificados pela
Igreja e até
ocultos. Nos
Passos do Mestre
também vai
apresentar
algumas
dramatizações da
vida do Cristo,
contadas a
partir da ótica
espírita.
Como o cinema
vem
influenciando a
mentalidade
humana com os
princípios
espíritas
expostos nas
produções
cinematográficas?
Na minha
opinião, esse
trabalho começou
há alguns anos,
em Hollywood,
com os Espíritos
movimentando o
psiquismo dos
roteiristas,
diretores e
produtores
daquela Meca
cinematográfica.
Eles não
perceberam, mas
foram tomados
tais quais as
mesas girantes o
foram na França
do século XIX.
Aqui no Brasil,
maior país
espírita do
mundo, ainda
estamos
engatinhando.
Todas as
produções
espíritas
realizadas até
agora foram
espetaculares
como obras
espíritas, mas
deixaram a
desejar como
obras
cinematográficas.
Assim, entendo
que os Espíritos
estão nos
treinando para
que em breve
possamos
produzir grandes
filmes,
doutrinária e
cinematograficamente
falando.
Relate uma
experiência
marcante com a
direção do
filme.
Tudo é
absolutamente
marcante. Nós
percebemos a
presença dos
Espíritos o
tempo todo. Mas
em "Causa e
Efeito" algo que
nos impressionou
foi o fato de
não perdermos um
dia sequer de
trabalho; não
houve
imprevisto, ou
alteração
climática que
nos
atrapalhasse.
Lembro-me de um
dia em que fomos
fazer uma
filmagem externa
e chovia; a
equipe estava
muito
preocupada, mas
nós dissemos:
"Não se
preocupem";
quando
estivermos
prontos, a chuva
para um
pouquinho, e
assim se deu.
Não nos passa
pela cabeça a
insanidade de
achar que
pararam a chuva
para que
trabalhássemos,
mas sabemos que
aqueles que
efetivamente
dirigem e
produzem nossos
trabalhos, ou
seja, nossos
amigos
espirituais
dispõem de
equipamentos de
aferição
meteorológica
tão superiores
aos nossos que,
quando nós
marcávamos dia,
local e hora das
filmagens eles
já nos intuíam
para que fosse
feito nos dias,
locais e
horários em que
as condições
meteorológicas
estariam
perfeitas.
Como estimular o
público espírita
para essa
eficiente
ferramenta de
divulgação?
Isso vai
acontecer
naturalmente.
Quando tivermos
cada vez mais e
melhores filmes
espíritas, o
público
reconhecerá a
importância de
divulgar e
auxiliar, além
de aplaudir
nossos filmes. |