Waldehir
concedeu-nos a
entrevista
seguinte.
Que cargos você
exerceu no
movimento
espírita?
Secretário do
“Irmão De
Sagres”, membro
do Conselho
Deliberativo da
OSCAL
(Organização
Social Cristã
André Luiz),
diretor do
Educandário
Humberto de
Campos, na
Cidade da
Fraternidade,
Diretor da
Cidade da
Fraternidade,
presidente da
Recifra (empresa
reflorestadora
mantenedora da
Cidade da
Fraternidade) e
coordenador, por
cinco anos, do I
Conselho
Regional
Distrital da
Federação
Espírita do DF,
hoje CRE -
Conselho
Regional
Espírita.
O que o motivou
a escrever o
livro A
dimensão da fala
e a palestra
espírita?
Após ler o livro A
caridade do
verbo,
de Luiz Signates,
criamos a
Diretoria de
Divulgação e
Comunicação
Social Espírita
no GECAM e nos
esforçamos para
fazer viger uma
nova mentalidade
em relação ao
modo de se
divulgar a
Doutrina
Espírita pelas
palestras.
Observamos,
durante anos,
que muitos
palestrantes não
falavam ao
público o que
esperávamos,
porque não eram
devidamente
orientados. Em
razão disso,
criamos uma
Coordenação de
Administração de
Palestras. Os
palestrantes
convidados
passaram a
receber objetivos
definidos a
serem alcançados
durante sua fala
e uma avaliação
do seu
desempenho.
Percebemos que
seríamos mais
eficientes na
divulgação, se a
Casa
apresentasse ao
público a
posição do
Espiritismo em
relação aos
temas em voga na
mídia que podem
levar o ser
humano a cometer
erros graves de
comportamento.
Diante disso,
passamos a fazer
enquetes, para
saber o que
nossos
frequentadores e
trabalhadores
desejavam
aprender com os
palestrantes.
Outros
procedimentos
foram criados
para se
aprimorar cada
vez mais a
qualidade das
palestras em
nossa Casa.
Fizemos uma
apostila e
passamos a
distribuir entre
as coirmãs e a
fazer palestras
sobre o tema.
Após mais de dez
anos, resolvemos
colocar nossas
experiências no
livro A
dimensão da fala
e a palestra
espírita.
Quanto tempo
levou a sua
elaboração?
Complementamos o
material já
pronto, montamos
e publicamos o
livro em seis
meses.
Foi influenciado
pela prática de
alguma
instituição ou
fruto somente de
uma iniciativa
particular?
Fomos fortemente
influenciado
pelo livro A
caridade do
verbo,
de Luiz Signates.
Como você vê a
qualidade das
palestras nas
Casas Espíritas,
em geral, no
momento
presente?
Observamos que
ela vem
melhorando
gradativamente,
mas há muito que
fazer nessa
direção. Há
muitas casas que
resistem a
implantar a
administração de
palestras,
admitindo que
seja suficiente
convidar o
palestrante,
apresentar-lhe o
tema e deixar o
resultado por
sua conta. Em
muitos casos,
pedem a ele que
escolha o que
deseja falar,
sem levar em
conta as
necessidades de
aprendizagem dos
frequentadores
da instituição.
Quais as
principais
dificuldades a
superar?
As casas
espíritas
assumirem que
têm mais
responsabilidade
com os
resultados das
palestras do que
o palestrante, e
os palestrantes
se
conscientizarem
da dimensão que
sua fala tem.
Qual o papel dos
dirigentes
espíritas na
melhoria das
palestras
espíritas?
Conscientizarem-se
de que a fala
tem horizontes
ainda não
alcançados pelo
homem. Krishna,
Buda, Francisco
de Assis e
muitos outros
líderes
religiosos da
Humanidade nada
escreveram:
somente falaram.
Entre todos, o
maior foi Jesus,
cujos sermões e
parábolas deram
novo rumo ao
nosso Planeta.
O que, na sua
percepção, pode
ser melhorado na
formação de
palestrantes e
no
aperfeiçoamento
dos que já
palestram?
Cursos de
formação e
aprimoramento,
tal como
aconteceu na
Federação
Espírita do
Distrito Federal
em 2011 e 2012.
Estudo constante
das obras
básicas da
Doutrina
Espírita, dos
Evangelhos de
Jesus e
aquisição de
conhecimentos
culturais
diversos.
Quais os seus
planos em
relação a este
assunto no
futuro? Pretende
continuar a
escrever?
Escrever sobre
palestras, não.
Enquanto
tivermos fôlego,
atuaremos na
área da escrita
de várias
formas. Já
estamos com o
terceiro livro
pronto, em
vésperas de ser
publicado.
Suas palavras
finais.
Agradecemos a
você a
oportunidade da
entrevista,
reconhecendo que
pouco temos a
oferecer aos
seus leitores
como exemplo de
vida. A mensagem
que nos vem à
mente é
dizer-lhes que
não percam nunca
a oportunidade
de contribuir
com o Movimento
Espírita, de
estar ao lado
daqueles que se
esforçam para
servir na Seara
de Jesus.