Falemos
inicialmente
sobre a
Associação
Espírita de
Maringá. Quando
foi fundada e
por quem?
A Associação
Espírita de
Maringá – AMEM –
foi fundada em
maio de 1962.
Participaram da
sua fundação
Luiz César de
Paula Espíndola,
Flávio
Pasquineli, José
Pacheco, Isaura
Lisboa e Enésio
Gomes Tristão,
que foi seu
primeiro
presidente,
entre outros.
Ela é a
instituição mais
antiga da
cidade. No site
www.amemmaringa.com.br
o leitor pode
obter mais
informações
sobre a
entidade.
Por favor,
sintetize o
movimento
espírita de
Maringá, em seu
aspecto
histórico e na
atualidade.
O movimento
espírita de
Maringá
iniciou-se com
um grupo de
pessoas
dispostas a
estudar e a
divulgar a
Doutrina
Espírita.
Iniciaram em um
barracão nas
proximidades da
sede atual da
AMEM e
posteriormente
se transferiram
para o local
onde ela está
hoje. Logo
iniciaram um
trabalho de
assistência
social
distribuindo
sopas e
ensinando a
Doutrina
Espírita. Com o
exemplo da AMEM
foram surgindo
outras Casas
espíritas, a
exemplo do
Centro Espírita
Caminheiros da
Verdade e do
Centro Espírita
Ismael. Hoje a
cidade conta com
seis casas
espíritas
filiadas à
Federação
Espírita do
Paraná e outras
ainda não
filiadas. O
trabalho da AMEM
foi de
pioneirismo, já
que havia muito
preconceito para
com o
Espiritismo, o
que não existe
na atualidade.
Tivemos a
satisfação de
receber, através
do GDI - Grupo
de Diálogo
Inter-religioso,
líderes das nove
religiões que o
compõem, para
realização de
reuniões. Nessa
ocasião tivemos
a oportunidade
de lhes falar
sobre a Doutrina
Espírita em seu
tríplice
aspecto, bem
como sobre seus
princípios
básicos. Como
marca do
trabalho com
Jesus todas as
casas espíritas,
filiadas e não
filiadas,
trabalham unidas
participando e
contribuindo no
financiamento
dos eventos
doutrinários
realizados pelo
órgão de
unificação da
Federação
Espírita do
Paraná.
Quando e como
surgiu o
programa “O
Espiritismo
responde”?
Pelos seus
aspectos
esclarecedor e
consolador,
sempre
consideramos de
fundamental
importância a
divulgação do
Espiritismo na
forma mais ampla
possível.
Juntamente com
meu esposo,
Lannes Boljevac
Csucsuly, e
colaboradores da
nossa Casa
Espírita,
tínhamos um
programa
espírita na
Rádio Difusora
de Maringá.
Lannes já fazia
alguns anos
alimentava o
desejo de
divulgar o
Espiritismo pela
televisão, o que
não era comum no
ano de 1994, a
fim de levar a
mensagem
esclarecedora e
consoladora mais
longe e a mais
pessoas. Foi
vislumbrada a
ideia de comprar
um horário na
emissora RTV,
então com sede
em Sarandi (PR).
Ao chegar à sede
da TV, para
iniciar as
negociações,
Lannes teve uma
agradável
surpresa.
Encontrou um
ex-cliente do
Banestado, onde
ele trabalhava,
o qual não era
espírita mas, ao
saber de sua
intenção,
disse-lhe para
não se
preocupar: “Você
já tem o
programa. Vou
conversar com o
Sr. João Cioffi
(diretor
proprietário da
RTV) só para
oficializar”.
Dias depois
ligou dizendo
que estava tudo
acertado e que
os primeiros
seis meses
seriam pagos por
ele. E hoje, 20
anos após, com a
equipe ampliada,
continuamos
apresentando o
programa, com
Lannes como
diretor geral.
O programa foi
sempre gravado
antes?
Não. O programa
no início era
feito ao vivo
com 50 minutos
de duração,
ainda na cidade
de Sarandi –
posteriormente a
RTV foi
transferida para
Maringá. Quando,
por determinação
da RTV, o
programa deixou
de ser ao vivo
para ser gravado
em estúdio,
enfrentamos
muitas
dificuldades,
devido ao alto
custo. Chegamos
a gravar o
programa em
nossa própria
residência. Mas
a Providência
Divina permitiu
encontrássemos
José Luiz de
Souza, que até
hoje grava e
edita os
programas. Algum
tempo depois, a
AMEM cedeu
espaço para que
o programa
tivesse um
estúdio próprio.
Após alguns
anos, o programa
foi vinculado à
Federação
Espírita do
Paraná.
Na experiência
desses anos
todos, quais as
maiores
dificuldades
enfrentadas na
produção do
programa?
Inicialmente
tivemos
dificuldade em
encontrar
pessoas
espíritas para
serem
entrevistadas. A
dificuldade
financeira para
veiculação,
conservação e
aquisição de
equipamentos
para o estúdio
perdura até
hoje.
E os frutos
colhidos?
O programa
ajudou a
desmistificar o
Espiritismo de
tal forma que
hoje,
acreditamos, tem
maior número de
telespectadores
não espíritas e,
além disso, o
Espiritismo está
entre as nove
religiões que
compõem o GDI –
Grupo de Diálogo
Inter-religioso
de Maringá.
Consideramos
também os casos
que nos são
narrados sobre
os benefícios
que determinados
temas
proporcionaram a
algumas pessoas.
Como é feita a
seleção dos
temas?
A seleção de
temas é feita
com vistas ao
público espírita
e,
principalmente,
não espírita,
com o objetivo
de divulgar os
princípios
básicos da
Doutrina
Espírita,
oferecendo aos
telespectadores
o esclarecimento
e o consolo
próprios do
Espiritismo.
Procura-se
tratar de temas
atuais e
daqueles que
geram dúvidas e
conflitos.
Os programas são
apresentados em
TV aberta e pela
internet?
Sim. Os
programas são
apresentados,
desde o seu
início, aos
sábados, às 8
horas da manhã,
em TV aberta,
pela RTV Maringá
canal 9, pelo
canal fechado 10
e pela internet,
no site da TV
Mundo Maior -
www.tvmundomaior.com.br
– e no site da
AMEM –
www.amemmaringa.com.br
Há algo marcante
que ficou mesmo
na memória
durante esses
anos todos de
programa, que
gostaria de
relatar?
É inegável o
auxílio, a
proteção que
sempre tivemos
dos Espíritos
amigos. Nos
momentos de
maiores
dificuldades,
quando
pensávamos: “e
agora, como
vamos fazer? Não
podemos parar”,
com o trabalho e
o auxílio, a
solução chegava,
por isso
prosseguimos
confiantes.
Como é a
integração do
programa
espírita dentro
das atividades
cotidianas da
instituição e
também com o
movimento
espírita da
cidade?
O programa tem
recebido total
apoio das Casas
Espíritas de
Maringá e dos
espíritas de
modo geral. O
apoio se dá no
aspecto
financeiro, no
atendimento aos
convites para as
entrevistas e no
estímulo que
nunca nos
faltou. Devemos
nossa eterna
gratidão à
Federação
Espírita do
Paraná, à URE da
7ª Região, aos
mantenedores do
programa, e à
Associação
Espírita de
Maringá – AMEM,
às demais Casas
Espíritas de
Maringá e a
todos os
companheiros de
ideal espírita
de outras
regiões que têm
participado do
programa.
Suas palavras
finais.
Os 20 anos do
programa ”O
Espiritismo
Responde” nos
levam à certeza
de que vale a
pena divulgar a
mensagem
espírita, a
mensagem de
Jesus, pois isso
faz muito bem
àquele que a
recebe, mas
principalmente
àquele que a
divulga e busca
vivenciá-la.
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