Julieta Côva
Checchia:
“A experiência
no CEAK-Campinas
deu-me a visão
do verdadeiro
Espiritismo”
A dirigente
campineira fala
sobre o trabalho
realizado pelo
Centro Espírita
Allan Kardec,
uma das mais
importantes
instituições
espíritas em
atividade no
país
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Julieta Côva
Checchia
(foto),
espírita desde
os nove anos de
idade, natural e
residente em
Campinas (SP),
fala-nos sobre
sua vinculação
com o Centro
Espírita Allan
Kardec, de sua
cidade, onde
laboraram
Therezinha
Oliveira e Daisy
Jurgensen,
expoentes do
movimento
espírita
paulista.
Exercendo no
momento o cargo
de Assessora da
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Coordenadoria de
Estudos e
Divulgação
Doutrinária,
Julieta
oferece-nos uma
visão do
trabalho que vem
sendo realizado
na respeitada
instituição
campineira. |
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Sua experiência
doutrinária no
Centro Espírita
Allan Kardec
trouxe-lhe qual
visão de vida?
A experiência no
Centro Espírita
Allan Kardec (CEAK)
deu-me a visão
do verdadeiro
Espiritismo
conforme os
livros da
codificação
elaborada pelo
mestre Allan
Kardec.
Como você tem
encarado os
desafios sociais
da atualidade?
Tendo por base
essa Doutrina
esclarecedora,
torna-se mais
fácil nossa
compreensão ante
os fatos
momentosos que
fazem parte do
ciclo evolutivo
do planeta,
lembrando que
tudo se renova
constantemente.
Fale do
significado do
CEAK-Campinas em
sua experiência
de vida.
O CEAK -
Campinas foi
minha escola de
vida. Cresci,
constituí
família e estou
envelhecendo sob
a proteção dessa
Casa amiga,
através de todos
os que me foram
mestres e
companheiros.
Que significou
para você a
convivência com
Dayse e
Therezinha
Oliveira?
Conheci Daisy
Jurgensen logo
que cheguei ao
CEAK. Foi minha
evangelizadora,
companheira de
trabalho, amiga
e muitas vezes
mãe. Therezinha
Oliveira chegou
ao CEAK quando
eu tinha 15
anos.
Encantou-me sua
alegria, sua
dedicação à
Doutrina e o
estímulo ao
estudo e ao
trabalho que
sempre ofereceu
a todos.
Queridas,
tiveram papel
preponderante
para o centro e,
particularmente,
em minha vida.
O que elas
significaram
para a
instituição?
Daisy e
Therezinha
significaram
muito para o
Centro. Firmeza
doutrinária,
cuidados
administrativos.
Exemplos de
responsabilidade
para com a Casa
e a Causa
espíritas.
Qual sua
lembrança mais
marcante nesses
anos todos
vividos na
instituição?
Nossa casa
completa neste
ano 77 anos.
Dentre tantos
fatos marcantes,
gostamos de
lembrar a visita
de Chico Xavier
que recebemos em
1974 e as
inúmeras visitas
de Divaldo
Pereira Franco
em palestras
memoráveis.
Como é o
cotidiano de uma
instituição do
porte e tamanho
do CEAK-Campinas?
Trabalho
contínuo.
Preocupação com
a formação de
trabalhadores
para a seara
através dos
cursos diversos
que a Casa
apresenta para
atender a todos
os setores
doutrinários,
administrativos
e
assistenciais.
Quais têm sido
os maiores
desafios?
O crescimento
constante pede
para estarmos
atentos à
manutenção da
Doutrina
Espírita em sua
grandeza
simples,
verdadeira e
inesgotável.
Em termos
históricos da
instituição, o
que gostaria de
citar?
Em termos
históricos nossa
Casa se manteve
fiel, desde o
princípio, a
dois artigos do
Estatuto
elaborado na sua
fundação que
são: 1) o
estudo, a
prática e a
difusão do
Espiritismo em
seu tríplice
aspecto -
filosófico,
científico e
religioso - com
base nas obras
da codificação
kardequiana. 2)
realizar,
gratuitamente,
ações
socioassistenciais
de atendimento
de forma
continuada,
permanente e
planejada.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Não posso
esquecer-me dos
pioneiros
fundadores, em
especial de
Gustavo
Marcondes com
quem convivi
durante 18 anos.
Homem íntegro e
bom, humilde e
presente durante
os 30 anos que
sucederam à
fundação do CEAK,
1938 a 1968,
quando
desencarnou em
pleno desempenho
de suas funções.
Suas palavras
finais.
Minhas palavras
finais são para
lembrar, com
carinho, o
grande
companheiro de
vida, meu marido
José Roberto
Checchia
desencarnado em
2012. Além dos
45 anos de um
casamento feliz,
foram 38 anos de
dedicação ao
CEAK, servindo a
várias
diretorias como
tesoureiro. Sou
imensamente
grata a ele por
sua proteção e
carinho.