O atual
presidente fala
sobre os 90 anos
da Sociedade
Espírita
Obreiros do Bem,
completados em
janeiro último
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A Sociedade
Espírita
Obreiros do Bem,
de São Carlos,
no interior
paulista,
atingiu nove
décadas de
fundação em
janeiro último.
Adriano
Maschetto
(foto), com
mandato de
Presidente até
maio de 2016,
responde à nossa
entrevista
abordando
compactamente a
história da
instituição.
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Odontólogo e
espírita desde a
leitura de O
Livro dos
Espíritos,
em 1988,
Maschetto é
natural de
Ribeirão Preto e
está radicado na
cidade há 25
anos. Conheça
essa
experiência. |
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Quando foi
fundada a
instituição
espírita
Obreiros do Bem
e por quem?
A associação foi
fundada em 16 de
janeiro do ano
de 1926 com o
nome de Centro
Espírita Maria
de Jesus, em
sede alugada e
com o
compromisso de
construção de
sede própria
assim que suas
condições
permitissem,
sede essa que se
concretizou na
Rua Padre
Teixeira, nº
1806. Seus
fundadores foram
José Garcia,
presidente;
Ernesto Bentim,
vice-presidente;
José Bentim, 1º
secretário;
Nicola Veltri,
2º secretário e
Guilherme Thcile,
tesoureiro.
Posteriormente,
em 4 de julho do
ano de 1959, com
a reforma do
estatuto então
vigente, passou
a chamar-se
Sociedade
Espírita
Obreiros do
Bem.
Ela é a pioneira
em São Carlos?
Quantas
instituições
aproximadamente
existem hoje na
cidade?
Não temos
registro em
cartório de
qualquer outro
centro espírita
atuante em São
Carlos
anteriormente a
essa data,
portanto é
considerada a
pioneira na
cidade de São
Carlos. Hoje em
dia, segundo a
USE São Carlos,
há 30 casas
espíritas
afiliadas na
cidade.
Qual o perfil
principal da
instituição?
Creio que
podemos destacar
como sendo a
formação de
espíritas
atuantes que
conheceram o
Espiritismo e se
aprofundaram nos
conhecimentos
doutrinários
através da
Obreiros do Bem.
Vários destes
colaboraram
decisivamente na
fundação de
outras casas
espíritas em
locais mais e
mais distantes
da região
central da
cidade e também
em algumas
cidades
vizinhas.
Levaram consigo
a filosofia de
atenção aos
princípios da
codificação
kardequiana para
as casas que
fundaram,
movimento esse
que se deu até
recentemente.
Em termos de
integração e
unificação na
cidade, como
você encara a
existência e as
atividades da
Obreiros do Bem?
A Obreiros do
Bem se envolve
totalmente com
as atividades
integrativas
realizadas pela
USE São Carlos,
não apenas no
apoio e
participação das
atividades por
ela promovidas,
como também pela
cessão da sua
atual sede,
localizada na
Rua Vivaldo
Lanzoni nº 200,
para algumas das
suas atividades.
Da mesma forma
para as demais
casas que nos
solicitem apoio
e dependências.
Hoje também
temos a grata
satisfação de
ter a USE São
Carlos instalada
na edificação
que nos serviu
como primeira
sede, situada na
Rua Padre
Teixeira, 1806.
Em termos de
programação
semanal, como se
dividem as
atividades?
Temos as
atividades de
palestras e
passes às
segundas, terças
e
quartas-feiras.
Grupos de
estudos de
segunda a
quinta-feira.
Atividades de
grupos voltados
à mediunidade de
segunda a
sexta-feira.
Atividades dos
departamentos de
família –
evangelização,
grupo de pais,
mocidade, bebês
e “avogelização”
– aos sábados.
Palestras,
seminários e
encontros que se
dão mensalmente
aos sábados e
domingos.
E o programa
pelo alcance dos
90 anos como
está?
Nós optamos pela
celebração dos
90 anos com a
realização de
eventos de
divulgação do
conhecimento
doutrinário
através de
palestras e
encontros. Em
janeiro
estiveram aqui o
Francisco
Cajazeiras
(Fortaleza – CE)
e também o Edson
Ramos de
Siqueira
(Botucatu – SP).
Em fevereiro
Richard
Simonetti (Bauru
– SP) e em março
a realização do
3º Encontro “Sob
a luz do
Evangelho” com
as presenças do
Marcio Correa
(São Carlos –
SP) e do Saulo
Cesar (São Paulo
– SP). E assim
deve seguir
durante o correr
do ano.
O que mais lhe
chama atenção
nos dias atuais?
Relativamente ao
movimento
espírita, o que
me tem chamado a
atenção é o
interesse
recente e cada
vez maior que os
estudos do Novo
Testamento, e
mesmo alguns
pontos do
Antigo, sob a
luz do
entendimento
espírita, vêm
despertando em
toda a
comunidade
espírita no
Brasil. Algo que
vem diminuir a
distância que
separa o
espírita de um
entendimento
maior do
Evangelho e que
vejo com grande
interesse, visto
que é um
importante ponto
de união do
mundo cristão e
futuramente de
todos os seres
humanos, sempre
sob a inspiração
do nosso querido
Mestre Jesus.
Suas palavras
finais.
Que o nosso
Mestre inspire
constantemente a
todos nós
trabalhadores
das casas
espíritas para
que os ideais
cristãos tão bem
desenvolvidos
por Kardec sejam
sempre o nosso
roteiro de luz a
nos conduzir
para o Seu
luminoso reino
de amor divino.