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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 6 - N° 287 - 18 de Novembro de 2012

 
 


Cooperação

 

Em uma escola, os alunos se preparavam para uma festa, na qual haveria uma competição entre os vários grupos. Através de sorteio, a diretora Amélia estabeleceu os grupos, que deveriam realizar várias tarefas.

Todas as famílias foram convidadas. Terminadas as tarefas, a equipe vencedora receberia um troféu e, em seguida, um delicioso almoço, realizado com a colaboração das mães e pais dos alunos.

Sorteadas as equipes, logo se formaram grupinhos aqui e ali. Cada equipe se reunia, permanecendo separada

dos demais, a cochichar e resolver como agir no dia da festa.

Assim, muitas equipes se separaram dos outros colegas, gerando desunião nas classes.

Na véspera do grande dia, todos estavam animados. As mães preparavam as iguarias e os pais enfeitavam a escola.

Na manhã seguinte, bem cedo já estavam todos reunidos na escola. Na hora de iniciar a disputa, a diretora dirigiu-se aos alunos desejando-lhes sucesso, e concluiu:

— Queridos alunos! Importante vocês se lembrarem de que, para a execução das tarefas, terão que trabalhar como verdadeiras equipes. Só assim vencerão. Boa sorte a todos!

As equipes foram se apresentando e iniciou-se o torneio. A primeira parte do torneio constaria de questões sobre conhecimento de matemática, português, história e geografia, matérias do currículo escolar a que as equipes deveriam responder.

A segunda parte constaria de várias provas práticas, começando por uma corrida por revezamento, na qual seria vencedora a equipe que chegasse primeiro.

A prova seguinte seria de força. As equipes teriam que transportar um grande peso de um lugar a outro.

E na última prova as equipes deveriam pintar uma parede, sem escada.

Iniciado o torneio, as equipes foram se apresentando. No ardor da disputa, muitas delas, em vez de seus membros trabalharem em conjunto, alguns queriam sobressair aos demais e acabavam se desentendendo e brigando. E assim, tornando mais difícil a execução das tarefas.

Especialmente as duas últimas provas geraram mais problemas, pelo grau de dificuldades.

No entanto, a equipe União, da qual faziam parte Luizinho, João, Aline, Paulo e Roberto, foi a que conseguiu mais pontos.

Na penúltima prova, quando deveriam mover um grande peso até a marca de chegada, cada equipe procurou encontrar o meio de realizar a tarefa. Algumas tentaram empurrar, sem resultado; outra equipe achou que, colocando um tapete debaixo do peso, conseguiria arrastá-lo, porém os componentes gastaram tempo precioso procurando o tal tapete e, após encontrá-lo, não conseguiram colocá-lo sob o peso para, só então, arrastá-lo; assim, não realizaram a tarefa.

A solução ideal foi a da equipe União. Analisando o peso, perceberam que havia algumas marcas que poderiam ajudá-los. Assim, resolveram amarrar uma corda em torno do peso e, com o esforço de todos, puxaram, arrastando-o até a marca de chegada.

Foi uma alegria! Todos comemoraram!

A última tarefa era a da pintura de parede. Na verdade, cada equipe deveria pintar um pedaço, porém começando de cima para baixo e sem contar com o auxílio de uma escada. As equipes pegaram cabos de vassouras e amarraram pincéis na ponta, porém não conseguiam chegar até o alto da parede. Desse modo gastaram muito tempo e não conseguiram realizar a tarefa.

Os membros da equipe União, bastante criativa, vendo que as equipes não conseguiam realizar a tarefa, começaram a refletir e Luizinho encontrou a solução ideal. Chamou os colegas e contou o que pretendia fazer. Eles aprovaram por unanimidade!

Assim, ao chegar a vez deles, surpreenderam a todos os presentes.
 

Os membros da equipe fizeram uma escada, com Paulo, o garoto mais pesado, na base; depois, Roberto que, apesar de magro era forte, subiu nos ombros dele e, no alto João, que era o mais leve. No chão, Luizinho e Aline passaram a lata de tinta e uma brocha, com o que João pintou rapidamente em cima. Depois tudo ficou mais fácil e a tarefa foi encerrada com o aplauso de todos.

Os membros da equipe União se abraçaram, comemorando a vitória. A diretora, antes de entregar-lhes a linda taça, disse:

— Meus amigos! Caros professores, caros pais, queridos alunos!  A  equipe  União  venceu  a disputa

colocando-se em primeiro lugar! Estes alunos mostraram que, com criatividade, mereceram este troféu. Parabéns Luizinho, João, Aline, Paulo e Roberto!

Depois, a diretora Amélia perguntou ao chefe da equipe:

— Luizinho, a que você julga se deve essa bonita vitória?

O menino pensou um pouco e respondeu:

— Sem cooperação entre os membros da nossa equipe não teríamos conseguido vencer. O nome foi bem escolhido: União.

Todos aplaudiram entusiasticamente. Os membros das demais equipes derrotadas baixaram a cabeça, reconhecendo que Luizinho tinha razão.

Com certeza eles teriam outras festas, outros torneios, mas para sempre ficaria em seus corações e mentes que, para vencer na vida, era preciso trabalhar em conjunto, cada qual fazendo sua parte e cooperando para o resultado final, que iria valorizar a todos os envolvidos.

— O almoço está pronto e será servido. Com a colaboração das mães e dos pais! — disse uma das mães, para satisfação de todos, que estavam famintos. E o resto do dia as famílias dos alunos e dos professores passaram em convívio alegre na escola.                          

MEIMEI
 

(Recebida por Célia X. de Camargo, em Rolândia-PR, em 5/11/2012.)      

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita