Por que
estudar
André
Luiz?
Foi com
surpresa
–
agradável
surpresa,
aliás –
que
recebemos
a
notícia
do
lançamento
de um
livro
que
estava
faltando
em nosso
meio:
Roteiro
de
Estudos
das
Obras de
André
Luiz,
de
autoria
do
confrade
Eurípedes
Kühl,
publicado
pela
Editora
Boa
Nova, de
Catanduva,
SP.
Nele, o
autor
focaliza
com a
clareza
habitual
13 obras
que
André
Luiz
escreveu
e que
compõem
a
chamada
Coleção
André
Luiz: A
Vida no
Mundo
Espiritual.
Os
bastidores
pertinentes
ao
planejamento
das
obras de
André
Luiz e
seus
objetivos
tornaram-se
públicos
quando a
FEB, em
1986,
publicou
o livro
Testemunhos
de Chico
Xavier,
de
autoria
de Suely
Caldas
Schubert.
Nessa
obra, a
partir
da pág.
96, a
autora
transcreve
uma
carta
datada
de 12 de
outubro
de 1946,
escrita
por
Chico
Xavier
para o
então
presidente
da
Federação
Espírita
Brasileira.
O
capítulo
tem por
título
“Surge
André
Luiz. —
Detalhes
de
‘Missionários
da Luz’
e da
Obra de
André
Luiz”.
Extraímos
da
aludida
carta os
trechos
seguintes:
Noto
(...)
que
Emmanuel,
desde
fins de
1941, se
dedica,
afetuosamente,
aos
trabalhos
de André
Luiz.
Por essa
época,
disse-me
ele a
propósito
de
“algumas
autoridades
espirituais”
que
estavam
desejosas
de algo
lançar
em nosso
meio,
com
objetivos
de
despertamento.
Falou-me
que
projetavam
trazer-nos
páginas
que nos
dessem a
conhecer
aspectos
da vida
que nos
espera
no
“outro
lado”,
e, desde
então,
onde me
concentrasse,
via
sempre
aquele
“cavalheiro
espiritual”,
que
depois
se
revelou
por
André
Luiz, ao
lado de
Emmanuel.
Assim
decorreram
quase
dois
anos,
antes do
“Nosso
Lar”.
(...)
Desde
então,
vejo que
o
esforço
de
Emmanuel
e de
outros
amigos
nossos
concentrou-se
nele,
acreditando,
intimamente,
que
André
Luiz
está
representando
um
círculo
talvez
vasto de
entidades
superiores.
Assim
digo
porque,
quando
estava
psicografando
o
“Missionários
da Luz”,
houve um
dia em
que o
trabalho
se
interrompeu.
Levou
vários
dias
parado.
Depois,
informou-me
Emmanuel,
quando o
trabalho
teve
reinício,
que
haviam
sido
realizadas
algumas
reuniões
para o
exame de
certas
teses
que
André
Luiz
deveria
ou
poderia
apresentar
ou não
no
livro.
Em
psicografando
o
capítulo
Reencarnação,
do mesmo
trabalho,
por mais
de uma
vez, vi
Emmanuel
e
Bezerra
de
Menezes,
associados
ao
autor,
fiscalizando
ou
amparando
o
trabalho.
(...)
A luz
que, por
vezes,
me
rodeia
me
amedronta.
Vejo,
ouço, e
me
movimento,
no
círculo
destes
trabalhos,
mas,
podes
crer,
vivo
sempre
com a
angústia
de quem
se sente
indigno
e
incapaz.
Cada dia
que
passa,
mais
observo
que a
luz é
luz e
que a
minha
sombra é
sombra.
Reconhecendo
a minha
indigência,
tenho
medo de
tantas
responsabilidades
e rogo a
Jesus me
socorra.
(Testemunhos
de Chico
Xavier,
pág. 96
e
seguintes.)
Correram
os anos
e o nome
de André
Luiz
firmou-se
no
conceito
dos que
se
dedicam
ao
estudo e
à
divulgação
do
Espiritismo
no
Brasil,
como
prova o
resultado
da
pesquisa
realizada
no
início
de 2000
pelas
Organizações
Candeia,
de
Catanduva,
SP. O
objetivo
da
pesquisa
era
definir
quais
foram os
dez
melhores
livros
espíritas
publicados
no
século
XX. Na
relação
final
dos
livros
escolhidos,
como foi
amplamente
divulgado,
aparecem
três
obras de
André
Luiz:
“Nosso
Lar”, a
mais
votada,
“Evolução
em Dois
Mundos”
e
“Missionários
da Luz”.
Além
dessas,
mais
quatro
obras
psicografadas
por
Chico
Xavier
foram
também
contempladas
entre as
dez mais
votadas.
(Os
interessados
podem
inteirar-se
sobre a
pesquisa
clicando
em
http://www.candeia.com/sub/livrosdoseculo/.)
Para a
realização
da
consulta,
o
Conselho
Editorial
das
Organizações
Candeia
convidou
estudiosos
diversos
do
Espiritismo
–
inúmeros
escritores,
alguns
dirigentes
e todos
os
presidentes
das
Federações
e Órgãos
Estaduais
que
fazem
parte do
Conselho
Federativo
Nacional
da
Federação
Espírita
Brasileira.
A cada
um deles
foi
solicitada
uma
lista
com os
dez
melhores
livros,
seus
autores
e, se
achassem
necessário,
comentários
e
impressões
pessoais
acerca
das
obras. A
pesquisa
se ateve
às obras
cuja
primeira
edição
se deu
no
século
XX, no
Brasil
ou em
outros
países.
Participaram
da
pesquisa
Adalgiza
Campos
Balieiro,
Adelino
da
Silveira,
Alexandre
Sech,
Alysson
Leandro
Mascaro,
Amílcar
Del
Chiaro
Filho,
Ariston
S.
Telles,
Armando
Fernandes
de
Oliveira,
Ary Lex,
Carlos
de Brito
Imbassahy,
Celso de
Almeida
Afonso,
César
Soares
dos
Reis,
Clayton
B. Levy,
Domério
de
Oliveira,
Durval
Ciamponi,
Éder
Fávaro,
Eliseu
F. Mota
Jr.,
Felipe
Antônio
G.
Macedo
Salomão,
Francisco
Cajazeiras,
Hércio
M.C.
Arantes,
Humberto
Carlos
Pazian,
Ivan
Renê
Franzolim,
Juvanir
Borges
de
Souza,
Lamartine
Palhano
Júnior,
Maria
Gertrudes
Coelho,
Marilusa
M.
Vasconcellos,
Nancy
Puhlmann
Di
Girolamo,
Nélson
Moraes,
Ney
Lobo,
Oneida
Terra,
Orson
Peter
Carrara,
Ricardo
Di
Bernardi,
Ricardo
Magalhães,
Rita
Foelker,
Rogério
Coelho,
Saara
Nousiainem,
Suely
Caldas
Schubert,
Telmo J.
Souto
Maior,
Vítor
Ronaldo
Costa,
Waldo
Lima do
Valle,
Walter
Oliveira
Alves e
Washington
Luiz
Nogueira
Fernandes.
Não
surpreende,
pois, o
que Dr.
Hernani
Guimarães
Andrade
declarou
a
respeito
da
contribuição
trazida
por
André
Luiz e
suas
obras:
“Nós
entendemos
que as
obras de
André
Luiz e
Emmanuel
são
magníficas
e
maravilhosas
atualizações
do
Espiritismo.”
(Diálogos
com
Hernani
Guimarães
Andrade,
livro
organizado
por
Suzuko
Hashizume
e
publicado
pela
editora
Didier;
pág.
28.)
“As
obras de
André
Luiz,
psicografadas
por
Francisco
Cândido
Xavier,
serão,
futuramente,
objeto
de
estudo
sério e
efetivo
nas
maiores
universidades
do
mundo, e
consideradas
como a
mais
perfeita
informação
acerca
da
natureza
do homem
e da sua
vida
após a
morte do
corpo
físico.”
(A
Matéria
Psi, de
Hernani
Guimarães
Andrade,
publicado
pela
editora
O
Clarim;
pág.
15.)
Por que
estudar
André
Luiz?
Cremos
que as
informações
acima
transcritas
fornecem
a todos
nós a
resposta.
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