WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo - Espanhol  Inglês
Ano 8 - N° 404 - 8 de Março de 2015

 
 

 

O bolo de lama

 

José e Marco estavam brincando defronte de suas casas, como sempre faziam.

Estudavam na mesma classe e andavam sempre juntos, fosse indo para a escola ou voltando das aulas.

A amizade deles era conhecida e todos a admiravam, comentando como Marco e José davam-se bem, sem brigas e desentendimentos. Mas isso aconteceu até o dia em que, por um motivo bobo, eles se irritaram um com o outro e passaram a se agredir.

Gritava José:
 

— Você é assim mesmo, Marco! Sempre querendo ter razão em tudo!

Ao que Marco retrucava:

— Como assim, José? Sempre deixei que você acreditasse estar com a verdade, mesmo achando que eu estava certo!...

— Ah!... É assim? Então, não falo mais com você! — berrou o outro, cheio de raiva.

— Se é o que deseja, aceito sua decisão — respondeu Marco, nervoso.

Ambos se afastaram, cada um tomando o rumo da própria casa.

No entanto, não estavam contentes. Passada a raiva, tristes, sentiam falta de estar juntos, das brincadeiras, dos passeios, das tarefas escolares que faziam lado a lado.

Desejavam que nada daquilo tivesse acontecido e que ainda fossem amigos como antes, porém o orgulho não deixava que reconhecessem o erro que cometeram.

Até que um dia, após muita chuva, o Sol apareceu e José resolveu sair e passear na rua. Perto de sua casa havia um jardim e ele caminhou até lá. Entretinha-se a olhar as plantas lindas e cheias de flores, as árvores com suas folhas limpas e brilhantes, quando notou que alguém à sua frente caminhava ao seu encontro. Ficou vermelho: era Marco!

Sem saber o que fazer, eles pararam a certa distância, e José gritou:

— Até aqui você vem me incomodar?

Ao que Marco respondeu:

— Não, José. Não tenho culpa se você resolveu também passear pelo jardim como eu, aproveitando o dia de sol!

José, de temperamento violento, ficou com mais raiva ainda e, desejando atingir Marco de alguma forma, olhou em torno e viu uma grande poça de lama logo à frente. Não teve dúvida. Abaixou-se, apanhou um punhado de lama e atirou no outro.

Ao notar a disposição de José, Marco arregalou os olhos e gritou:

— Não!...

Todavia o bolo de lama o atingiu bem no peito. Ao ver o estrago que José fizera em sua roupa, agora toda suja, Marco olhou para ele e disse:

— José, não percebe que, desejando me atingir, você ficou sujo antes?

Ao ouvir as palavras de Marco, o outro olhou para si mesmo. Não apenas suas mãos estavam sujas, mas também suas roupas.

Marco, que observava a reação do amigo, viu que José ficou descontente num primeiro momento, mas depois começou a rir, achando graça ao ver como Marco estava sujo e ele também.

Marco também riu e, trocando um olhar, eles perceberam que aquele momento engraçado mudara tudo entre eles. Passaram a atirar lama um no outro até se cansarem.

Depois, se aproximaram e abraçaram-se, felizes por estarem juntos de novo.

José, com o rosto todo enlameado, reconheceu:

— Você tem razão, Marco. Para atingi-lo, eu me sujei antes! Mostrei que, na verdade, somos iguais.

— Isso mesmo, José. Para criticar alguém é preciso que sejamos diferentes do outro. Fico feliz por termos reatado a nossa amizade. Senti muito a sua falta!
 

— Eu também, amigo Marco! Que nunca mais a gente brigue. E, se isso acontecer, que possamos conversar e nos entender, como dois amigos que realmente somos.

Assim, abraçados, ambos foram caminhando e rindo até suas casas.

As mães, que estavam no portão procurando por eles, ficaram surpresas com a sujeira dos filhos,

mas contentes por vê-los amigos de novo.  

Tudo seria diferente desse dia em diante, pois essa lição jamais se lhes apagaria da memória durante toda a existência.

Eles entenderam que o mais importante é sempre o amor que sentimos pelas pessoas queridas que fazem parte das nossas vidas!...   

MEIMEI 

(Recebida por Célia X, de Camargo, em 03/11/2014.)


                                                 
                                                   
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita